Pr. Gomes Silva
Jornalista
A Justiça Eleitoral sempre tentou evitar o pior durante o período eleitoral, principalmente no sentido de não permitir que os “nomes-sujos” ou analfabetos fossem candidatos. Contudo, sempre estavam lá, com rostos felizes e esperançosos na tela da urna, esperando alguém para lhe confiar um voto. Com o advento do “Ficha Limpa”, alguns espertos driblaram a lei e concorrem nas eleições passadas, muitos deles, inclusive, sem registro no TRE, mas amparados por uma liminar. Este ano, parece que essa lei deu o ar de sua graça e começou realmente a tirar as esperanças de um bocado de “Fichas-Sujas”. Em vários lugares, fortíssimos candidatos a prefeito ou a vereador saíram do pleito muito antes do que se imaginava, justamente para não serem barrados pela Lei Ficha Limpa. Em seus lugares, esposas, filhos, irmãos que nunca se interessaram pela vida pública assumiram o lugar que já foi desses sujos da política.
Fica a pergunta: Será que esses substitutos tomarão o mesmo caminho de seus, agora, apadrinhados para chegar ao triunfo? Ou esse “Ficha Limpa” vai mesmo dar ao povo brasileiro novos políticos de fibra, de altivez, de princípios e de vergonha na administração do que é para o povo? Fica a nossa esperança.
Em Campina Grande...
... A Justiça Eleitoral barrou 51 candidatos a vereador. Conforme matéria do Jornal da Paraíba – do qual já fui editor -, do total de 415 candidaturas registradas, 12,8% estão fora das próximas eleições. 26 concorrentes com registro indeferido, 17 renunciaram e oito não tiveram o pedido de registro reconhecido pelo Tribunal Regional Eleitoral. Outros 17 também foram indeferidos, contudo, apresentaram recurso ao TRE.
Concordo com Nelson Gomes Filho
O presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Nelson Gomes Filho, tem razão ao afirmar que o povo não conhece a atuação dos vereadores na “Casa de Félix Araújo”. Isto é a pura verdade, embora existam muitas informações diárias acerca do que acontece naquela casa legislativa.Trabalhei um bom tempo na Câmara Municipal na condição de assessor parlamentar do vereador Fernando Carvalho e pude ver a atuação dos edis. Uns honram realmente o mandato recebido do povo; outros, nem tanto. Mesmo assim, os que não andam muito bem na CMCG também têm algum serviço prestado enquanto representante da população. E tudo que ali acontece é divulgado pela equipe de jornalistas que cobre o dia a dia da casa para diversos órgãos de imprensa: blogs, jornais impressos, TVs, facebook, twitter, rádios convencionais, rádios online, sites e revistas. Mas o povo não participa das plenárias e muito menos se interessa pelo que ali acontece. Quando chegam as eleições, vem a choradeira, reclamando de tudo e todos. Sem razão.
Campina tem bons vereadores
Não estou aqui para defender uns e malhar outros nomes que hoje representam o povo campinense na Câmara Municipal. Não estou pedindo voto para nenhum deles, mas, como estive lá por algum tempo e vendo a atuação de todos, posso dá minha opinião como cidadão. Ou não?
Pelo menos sete dos atuais vereadores não podem ficar fora da lista dos eleitos na próxima eleição: Olímpio Oliveira, Antônio Pereira, Pimentel Filho, Nelson Gomes Filho, Cassiano Pascoal, Ivonete Ludgério e Inácio Falcão. O outro seria Fernando Carvalho, mas ele ficou fora das disputas, colocando em seu lugar a filha, a inteligente Ana Carvalho. E o povo precisa saber disso.
O que acontece?
O que me parece é que, até hoje, entre a Câmara Municipal e a população não houve um entendimento plausível. O vereador Fernando Carvalho sempre dizia que, “a culpa disso tudo é do Legislativo, que ainda não encontrou uma maneira louvável de comunicação com a sociedade serrana e de se relacionar bem com o cidadão”.O que acontece é que a CMCG precisa informar ao povo, notadamente aquele que não vai à Câmara e não conhece o papel do vereador, que a função do legislador é, basicamente, fazer e aprovar leis e fiscalizar a administração municipal em sua totalidade. Nunca de construir casas, fazer calçamentos etc.
Jornalista
A Justiça Eleitoral sempre tentou evitar o pior durante o período eleitoral, principalmente no sentido de não permitir que os “nomes-sujos” ou analfabetos fossem candidatos. Contudo, sempre estavam lá, com rostos felizes e esperançosos na tela da urna, esperando alguém para lhe confiar um voto. Com o advento do “Ficha Limpa”, alguns espertos driblaram a lei e concorrem nas eleições passadas, muitos deles, inclusive, sem registro no TRE, mas amparados por uma liminar. Este ano, parece que essa lei deu o ar de sua graça e começou realmente a tirar as esperanças de um bocado de “Fichas-Sujas”. Em vários lugares, fortíssimos candidatos a prefeito ou a vereador saíram do pleito muito antes do que se imaginava, justamente para não serem barrados pela Lei Ficha Limpa. Em seus lugares, esposas, filhos, irmãos que nunca se interessaram pela vida pública assumiram o lugar que já foi desses sujos da política.
Fica a pergunta: Será que esses substitutos tomarão o mesmo caminho de seus, agora, apadrinhados para chegar ao triunfo? Ou esse “Ficha Limpa” vai mesmo dar ao povo brasileiro novos políticos de fibra, de altivez, de princípios e de vergonha na administração do que é para o povo? Fica a nossa esperança.
Em Campina Grande...
... A Justiça Eleitoral barrou 51 candidatos a vereador. Conforme matéria do Jornal da Paraíba – do qual já fui editor -, do total de 415 candidaturas registradas, 12,8% estão fora das próximas eleições. 26 concorrentes com registro indeferido, 17 renunciaram e oito não tiveram o pedido de registro reconhecido pelo Tribunal Regional Eleitoral. Outros 17 também foram indeferidos, contudo, apresentaram recurso ao TRE.
Concordo com Nelson Gomes Filho
O presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Nelson Gomes Filho, tem razão ao afirmar que o povo não conhece a atuação dos vereadores na “Casa de Félix Araújo”. Isto é a pura verdade, embora existam muitas informações diárias acerca do que acontece naquela casa legislativa.Trabalhei um bom tempo na Câmara Municipal na condição de assessor parlamentar do vereador Fernando Carvalho e pude ver a atuação dos edis. Uns honram realmente o mandato recebido do povo; outros, nem tanto. Mesmo assim, os que não andam muito bem na CMCG também têm algum serviço prestado enquanto representante da população. E tudo que ali acontece é divulgado pela equipe de jornalistas que cobre o dia a dia da casa para diversos órgãos de imprensa: blogs, jornais impressos, TVs, facebook, twitter, rádios convencionais, rádios online, sites e revistas. Mas o povo não participa das plenárias e muito menos se interessa pelo que ali acontece. Quando chegam as eleições, vem a choradeira, reclamando de tudo e todos. Sem razão.
Campina tem bons vereadores
Não estou aqui para defender uns e malhar outros nomes que hoje representam o povo campinense na Câmara Municipal. Não estou pedindo voto para nenhum deles, mas, como estive lá por algum tempo e vendo a atuação de todos, posso dá minha opinião como cidadão. Ou não?
Pelo menos sete dos atuais vereadores não podem ficar fora da lista dos eleitos na próxima eleição: Olímpio Oliveira, Antônio Pereira, Pimentel Filho, Nelson Gomes Filho, Cassiano Pascoal, Ivonete Ludgério e Inácio Falcão. O outro seria Fernando Carvalho, mas ele ficou fora das disputas, colocando em seu lugar a filha, a inteligente Ana Carvalho. E o povo precisa saber disso.
O que acontece?
O que me parece é que, até hoje, entre a Câmara Municipal e a população não houve um entendimento plausível. O vereador Fernando Carvalho sempre dizia que, “a culpa disso tudo é do Legislativo, que ainda não encontrou uma maneira louvável de comunicação com a sociedade serrana e de se relacionar bem com o cidadão”.O que acontece é que a CMCG precisa informar ao povo, notadamente aquele que não vai à Câmara e não conhece o papel do vereador, que a função do legislador é, basicamente, fazer e aprovar leis e fiscalizar a administração municipal em sua totalidade. Nunca de construir casas, fazer calçamentos etc.
