sábado, 16 de abril de 2016

IMPEACHMENT DE DILMA É RESULTADO DO SEU GOVERNO

Jorn. Gomes Silva 
O Brasil vive um momento difícil. Falta quase tudo: Credibilidade, inteligência administrativa, senso comum, assessoria racional ao Governo, plano econômico confiável e etc. Agora, que temos de sobra: Corrupção, alto índice de criminalidade, malversação do dinheiro público, sonegação de impostos, falcatruas em licitações, fome em várias partes do País, saúde na UTI e muita gente morrendo à míngua.

Esse é o resultado de um governo desastroso, incompetente, inoperante, instalado há 14 anos no Brasil (Lula e Dilma) e que se manteve no poder, graças à mentira e ao suborno, constatados pelas investigações da Polícia Federal, sem falar das pedaladas fiscais detectadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), causa principal do pedido de Impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.

E caso sejam confirmadas as previsões dos deputados federais, o processo do Impeachment Dilma Rousseff será confirmado na noite deste domingo (17/04), quando será aprovado na Câmara dos Deputados.

Recebi informações de um deputado pro-Impeachment, que foram contabilizados 367 nomes de parlamentares que irão dizer “Sim” à cassação de Dilma Rousseff. Não se sabe se alguns deles vão “adoecer” para não comparecer à votação, movidos pelo toque genial nas verdinhas do “Tio Patinha”.

A partir daí o processo segue para o Senado, onde será analisado pelos 81 senadores, sendo que os paraibanos Cássio Cunha Lima e José Targino Maranhão votarão a favor da cassação. Resta saber qual será a posição final de Raimundo Lira (PMDB). Sabe-se, apenas, que ele declarou não dever favores ao PT nem ao Governo Federal e que é um homem partidário.



terça-feira, 12 de abril de 2016

DILMA: A CAMINHO DO IMPEACHMENT

Pr. Gomes Silva
Por essa a presidente Dilma Rousseff não esperava. Menos de 24 horas, após a aprovação de parecer a favor da abertura do processo de Impeachment contra ela, na Câmara Federal, vários partidos da base aliada do Governo na Câmara decidiram embarcar na onda do “fora Dilma” e decidiram participar na votação do final de semana pela “defenestração” da inquilina do Palácio do Planalto.

Na noite desta terça-feira (12/04), por exemplos, os parlamentares que compõem a bancada do PP na Câmara anunciaram o apoio ao impeachment de Dilma Rousseff e o consequente desembarque do partido da base aliada do Governo Federal, mesmo existindo 9 deputados que continuam insistindo em votar contra e quatro estão indecisos. A decisão da maioria do partido foi anunciada pelo líder da PP na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB), que já foi ministro no Governo Dilma.

Desta forma, o PP se tornou o maior aliado do PMDB, após a sua saída do Governo de Dilma Rousseff. O partido conta com 47 representantes, a quarta maior da Casa. O partido vinha sendo cortejado por Dilma com a oferta de mais espaço no governo em troca de apoio contra o afastamento da presidente.
A situação da presidente também se complica no Senado. O PR formalizou ontem mesmo a saída do partido de um bloco que formava no Senado juntamente com o PT, PDT, PSB, PC do B e PRB. Não significa que o partido vai se aliar à oposição, mas também não dirá amém a tudo o que governo enviar ao Congresso.
Desta forma, sem os seis votos do PR - sete com a volta do senador licenciado João Ribeiro - o bloco do governo cai para 24 membros, perde a hegemonia e ficará a reboque do bloco da maioria, comandando pelo PMDB do líder Renan Calheiros, com 28 integrantes.
Entendo que o “feitiço virou contra o feiticeiro”, como diz o ditado popular. Porque, com aquela conversa de que o Impeachment é um golpe contra alguém que foi eleita legitimamente pelo voto popular (e disso ninguém tem dúvidas, mas pelas chamadas “pedaladas fiscais”), o PT planejou esvaziar a votação do próximo dia 17. O deputado Sílvio Costa chegou a dizer que alguns deputados podiam adoecer e não comparecer à Câmara. Todavia, até os pequenos partidos – esperança maior da presidente, como PP e PR -, pegaram voo para a oposição e caiu nos braços de líderes do PMDB, a exemplo do vice-presidente da República, Michel Temer.
Domingo se aproxima. A dor de cabeça de Dilma e aliados aumenta; o Impeachment se aproxima cada vez mais enquanto que o País sofre com falta de confiança de seus líderes e o desgoverno, proporcionado pela presidente e seus “seguidores” petistas.