As manifestações realizadas na Paraíba (e grande parte do
Brasil), apoiando o impeachment da presidente Dilma Rousseff, foram pequenas
demais para a real situação administrativa do nosso País. Elas não ratificaram nas
ruas a reprovação do Governo Dilma, atestada pelas recentes pesquisas de opinião
pública, sobretudo a que fora realizada esta semana pelo Ibope esta semana.
A pesquisa do Ibope, cujo objetivo principal foi saber a
opinião dos brasileiros sobre forma de administrar de Dilma, apontou uma
reprovação de 70% dos entrevistados. Apenas 9% aprovam o Governo Dilma Rousseff, sendo que
1% não souberam ou não responderam. Já 20% acharam um governo regular.
Ora, se Dilma tem uma reprovação de 70% dos brasileiros,
onde estavam esses compatriotas no dia que em que "meia-dúzia" de
contrários foi às ruas? Pelo menos metade da população brasileiro, no mínimo,
deveria ter se ausentado de casa para protestar contra esse desmando
administrativo.
A "tropa de choque" contra o Governo do PT perdeu
um "haund" nas ruas. Também por incompetência dos próprios
organizadores e manifestantes. E o que é pior: Fortaleceram ainda mais as
esperanças de permanência dela no Palácio do Planalto.
Em síntese: O Brasil está desgovernado, o povo sofrendo as
circunstâncias, pois está pagando uma conta que não fez. Mesmo assim, prefere o
encanto do seu canto a sair de seus aposentos para brigar por seus direitos por
direito.
É, pelo que vimos, concluímos que já não se faz mais
manifestações pró impeachment organizada no Brasil como antigamente.
RAPIDINHAS...
... O PRESIDENTE da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), continua no cargo, mesmo diante das manifestações tanto dentro
daquela casa legislativa quanto nas ruas de boa parte das cidades brasileiras
pedindo o seu afastamento da presidência.
É que a análise do pedido de seu afastamento entregue
ontem (16) ao Supremo Tribunal Federal (STF) só será feita em fevereiro
vindouro.
... O LOBISTA Fernando Soares, o Baiano, um dos delatores
da Operação Lava Jato, afirmou que ainda tem muito coisa para acontecer. Será
que ele dessa vez vai detonar o operário do dedo da mão cortado?
... O MINISTRO Teori Zavascki, do STF, revogou, hoje
(17/12) a prisão preventiva do banqueiro André Esteves, ex-presidente do BTG
Pactual. Agora, quem dançou foi o senador Delcídio do Amaral, que teve a prisão
mantida bem como de seu chefe de gabinete, Diogo Rodrigues, e do advogado Edson
Ribeiro, que fazia a defesa do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
O negócio está feio para Dulcílio, que desistiu de ser delator... hum. Que terá
acontecido, heim?